Amsterdã - Uma cidade liberal
Nossa chegada a Amsterdã foi bem conturbada e tivemos vários problemas. Começamos com um enorme atraso do ônibus da Eurolines que saiu de Bruges com 40 minutos de atraso e com um motorista maluco que fez uma conversão proibida em plena auto estrada e ainda por cima muito mal educado.
Chegamos em Amsterdã por volta das 21h do dia 05/07. Só conseguimos chegar ao hotel graças a ajuda de uma funcionária da estação, pois os mapas que conseguimos da cidade eram precários e confusos.
Assim perdemos praticamente toda a manhã em Amsterdã com estes contratempos. Nós havíamos comprado o cartão de turista chamado “I Amsterdam” de 48h. Com o cartão temos acesso a vários museus e também podemos utilizar todos os meios públicos de transporte durante este período. Pagamos 48 euros cada um por este cartão. No final das contas entendemos que não valeu muito a pena. Não gostamos muito de museus, vocês já sabem, mas acabamos entrando em alguns apenas porque estavam inclusos no cartão.
O primeiro foi o museu de arte Heijdik, assim como o museu Del prado em Madri tem belíssimas pinturas mas que não nos empolgaram. A visita foi bem rápida. Só vimos as mais famosas.

Após o museu do Van Gogh resolvemos ir para Parque Vertel descansar um pouco e fazer um pequeno lanche. O dia estava ensolarado e o parque estava bem cheio. Vários e vários holandeses tomando sol.
Nossa experiência mais legal de Amsterdã aconteceu na Heineken. É uma visita que você faz em uma antiga fábrica, hoje transformada em atração turística, que demonstra todo o processo de produção da cerveja. Temos que reconhecer que eles sabem muito bem fazer o marketing da empresa.
Ao final da experiência compramos uma garrafa com o nosso site gravado (www.evandroeclaudia.com)..
Saímos da Heineken e fomos caminhando até os canais, passando pelo famoso Red Light District que no final da tarde é pouco movimentado. A não ser por alguns sex shops abertos. Tínhamos que voltar mais tarde. Fomos então fazer um passeio pelos canais de Amsterdã. Pegamos nosso barco as 20:30hs logo na hora do início do jogo da Holanda contra o Uruguai pela semi-fnal da copa do mundo 2010. A vista do barco é fantástica e permite conhecer Amsterdã de um outro prisma. O legal foi ver alguns barcos repletos de torcedores assistindo ao jogo pela TV. Um deles nós registramos nas fotos.

O local é bastante seguro, vigiado por câmeras de segurança e também por policiais locais e é visitado não só por clientes, mas por turistas de todas as idades inclusive por famílias, tornando isso algo muito natural em Amsterdã. Trata-se realmente um ponto turístico.
Os bares de comércio de maconha, chamados de Coffee Shops também seguem a mesma linha, sendo motivo de visita de muitos turistas.
Nosso terceiro dia, 07/07 já foi mais tranqüilo, já estávamos aprendendo as nos virar pela bagunça de trens e metro em Amsterdã. Fomos visitar o museu de Historia da cidade, que nos surpreendeu agradavelmente. É bem interessante o surgimento e evolução da cidade e criação dos seus canais.
Amsterdã está abaixo do nível do mar e é incrível a engenharia empregada para conter as águas do mar e que colocaram o porto de Amsterdã em posição estratégica, pois o mesmo, devido as eclusas, não é afetado pelas variações das marés.
Seguimos caminhando até o Mercado de Flores que é também considerado um ponto turístico, mas que nada mais é do que um aglomerado de barracas de vendas de flores. Como não estava na época da Tulipa o mercado perdeu a graça para gente.
Passamos rapidamente pelo Museu de Fotografia que não gostamos, afinal são muitas montagem em Photoshop e as fotos sem graça.

Afirmamos que Amsterdã é uma capital normal. Mais uma vez constatamos que a expectativa gerada é maior do que a realidade e isso acaba frustrando um pouco. Ao final.. ela não nos surpreendeu e não é TUDO ISSO que falam sobre a tal cidade da liberdade.
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